Toda a gente tem medo de qualquer coisa.
Há medos que conseguimos varrer para longe e outros que são tão nossos como o fígado, o nariz ou um artelho. Negá-los só serve para os aumentarmos. Se não, vejamos!
Imaginemos em desenho animado : o medo aparece, e nós fingimos que ele não está lá e ignoramo-lo. O que pensa o medo? "Então mas eu faço parte dela como as restantes partes dela e ela não me liga nenhuma?" E fica furioso, e acende tudo a néon, bolsa de espelhos, focos de aeroporto, todo o asernal de iluminação que possui (e, believe me, é extenso) para que o vejamos, o medo gosta de dar nas vistas, sobretudo quando se sente negligenciado. Daí até ao pânico, o grau aumentativo do referido nome, por vezes, é um pulito.
Ora, para que isto não aconteça, temos de tratar bem dos nosso medos mais intrínsecos (os outros são para matar, enterrar e transladar, porque fora de nós não nos podem fazer nada), tornarmo-nos amigos deles.
Portanto, quando o medo aparece, há que conversar com ele, integrá-lo, porque assim, ele sente-se aconchegadinho, parte do todo, e sossega.
A Manon, às vezes tem medo, daqueles medos que não têm nome mas que assustam muito também por isso.
Há uns tempos pu-la a conversar com ele.
"Olá medo. Não gosto quando me assustas. Podes ficar aí, mas aos pés da cama, ok? E dormimos bem os dois."
E domem bem os dois.
Aa crianças são sábias. São capazes de fazer maravilhas com pouca coisa. A magia da criatividade em todo o seu esplendor.
Minha linda menina, és mágica.
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