M & M

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(http://donasdomeumundo.blogspot.pt/)

domingo, 14 de dezembro de 2014

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

PUB

Gosto.
Parece-me uma publicidade, das bonitas :)



(Manon)

Reciclagem com amor

Da: Manon
Para: Família
Amo-vos!


(Feito por estes dias, em casa, às escondidas)

Orlyval só para nós

Diz-se que o chão é o mundo da criança.
Porque será que as nossas passam a vida nas alturas?



A tradição continua a ser o que era e até inventamos mais umas

Temos grande fascínio pela Viagem, assim mesmo, com maiúscula. 

Antes de nascerem as manas M, tivemos a sorte e o privilégio de viajar um bom bocadinho.

Íamos sempre em época baixa, em Maio e Novembro, para destinos de sol, e assim conhecemos uma série de países.

Gostamos de ficar em casa dos locais, de provar os sabores, sentir os perfumes, perceber os costumes, o mais intrinsecamente possível. (Espero não me estar a repetir, que este blog já vai longo e, se calhar, já escrevi isto tudo e não me recordo.)

Para aproveitar o melhor que conseguíssemos, saíamos dos respectivos trabalhos para o aeroporto, a maior parte das vezes um bom bocado em cima da hora, deixando atrás de nós comentários como "Vocês não são bons da cabeça! Não vão chegar a tempo!", mas chegávamos :) 
Numa dessas corridas e sem termos almoçado, quando o aeroporto de Lisboa ainda não tinha sido remodelado e só havia 2 ou 3 restaurantezitos, corremos ao Mc Donald's porque era o mais rápido. Tornou-se uma tradição e sempre que temos um avião para apanhar em Lisboa, temos de lá voltar. É o início das férias!

Com a Mathilde e a Manon criámos outra tradição. Há sempre fotografias assim que entramos no aeroporto.




E depois das acrobacias...

... o repouso do guerreiro.

(Com direito a pequeno-almoço na cama.)



Dúvidas houvesse...

As nossas filhas são artista de Circo.



















Junho continua a ser o pai de todas as benesses!

Em Junho estivemos em Guadeloupe, a ilha Papillon, nas antilhas francesas.
O Xavier e eu já lá tínhamos estado, a passar o ano de 97 para 98. Foi nostálgico voltar, e muito bom fazê-lo com a Mathilde e a Manon.

Foram 3 semanas TIP TOP!

A ilha é linda, a equipa era maravilhosa, o tempo fantástico, a comida óptima, tudo muito muito bom.

La Caravelle... Saudades... muitas...






































quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Sis's




















Big Sis and Lil Sis :)

Medo

Toda a gente tem medo de qualquer coisa.
Há medos que conseguimos varrer para longe e outros que são tão nossos como o fígado, o nariz ou um artelho. Negá-los só serve para os aumentarmos. Se não, vejamos!

Imaginemos em desenho animado : o medo aparece, e nós fingimos que ele não está lá e ignoramo-lo. O que pensa o medo? "Então mas eu faço parte dela como as restantes partes dela e ela não me liga nenhuma?" E fica furioso, e acende tudo a néon, bolsa de espelhos, focos de aeroporto, todo o asernal de iluminação que possui (e, believe me, é extenso) para que o vejamos, o medo gosta de dar nas vistas, sobretudo quando se sente negligenciado. Daí até ao pânico, o grau aumentativo do referido nome, por vezes, é um pulito.
Ora, para que isto não aconteça, temos de tratar bem dos nosso medos mais intrínsecos (os outros são para matar, enterrar e transladar, porque fora de nós não nos podem fazer nada), tornarmo-nos amigos  deles.
Portanto, quando o medo aparece, há que conversar com ele, integrá-lo, porque assim, ele sente-se aconchegadinho, parte do todo, e sossega.

A Manon, às vezes tem medo, daqueles medos que não têm nome mas que assustam muito também por isso. 
Há uns tempos pu-la a conversar com ele.
"Olá medo. Não gosto quando me assustas. Podes ficar aí, mas aos pés da cama, ok? E dormimos bem os dois."
E domem bem os dois.

Aa crianças são sábias. São capazes de fazer maravilhas com pouca coisa. A magia da criatividade em todo o seu esplendor.

Minha linda menina, és mágica.

Nomenclatura

As actividades desportivas do concelho onde vivemos, cortam os trajectos habituais e obrigam a desvios que, por sua vez, entopem o trânsito.

Numa dessas ocasiões, em que para fazermos um percurso curto, demorámos longo tempo, pelo meio de amontoados de carros, uns perdidos, outros enervados, outros apanhados de surpresa como era o nosso caso, o Xav vociferava, danado com a frequência ( já era a 3ª ou 4ª em poucas semanas) destes cortes de estradas.  

Pela sua boca saíam impropérios em francês contra a situação e a aparente impotência das autoridades para resolverem competentemente o entupimento.

Aproveitando um silêncio, a Manon:

- Concordo em absoluto com o papá. Mas com palavras mais bonitas.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Lógica de imagem



A Manon no cinema...

- Regardes! Ils l'ont mal imprimé!

Modas - Vamps II

As manas M são umas coquetes.
Descobri esta fotografia de há mais de um ano.

Super VAMPS! :)

Lógica linguística II

A conversar sobre um evento. 
A Mathilde a ouvir...

- O convite diz "Smoking obrigatório".

- O quê? Tens de fumar?

Happy

Há mais de um ano, passámos na Funny, uma loja cheia de peluches, bonecos e mil outros objectos que atraem as crianças, sem piedade pela carteira dos pais.

A Manon perdeu-se de amores por um palhaço GIGANTE. Quando digo GIGANTE, não estou a exagerar.
A Manon adora peluches, até já me disse que, quando for grande quer ser inventora de peluches.

Ora o belo do palhaço custava nem mais nem menos que 169,99€.
Combinámos pois que ela iria juntar dinheiro para o comprar.

Chegou a casa e pôs-se a contar as moedinhas pretas do seu frasco. E a Mathilde a ajudar. 
Fizeram contas em papéis para não se enganarem, guardaram as anotações e, de cada vez que a Manon conseguia umas moedinhas pretas, iam juntá-las ao mealheiro.

Entretanto, de cada vez que passávamos na loja, ela suspirava pelo palhaço, que lá continuava, sentado, como que à sua espera.

Ao fim de quase um ano, ela tinha o dinheiro necessário.
Voltámos à Funny. E nada de Palhaço. 
Onde é que ele estava? Pois que tinha sido vendido na véspera, que tinha passado uma menina com o pai, que tinha pedido o palhaço, que o pai tinha comprado.

"Assim? Sem esforço nenhum??" - A Manon era a rainha da desilusão naquele momento.

Lá encomendámos um palhaço novo. 

Demorou 4 meses a chegar.
Fui com a Mathilde buscá-lo, em segredo. 

Foi a surpresa da época. A Manon ficou tão contente que passou a dormir com ele. Happy - o nome bordado na sola de um dos sapatos não podia ser mais apropriado.

E para que não se pense que exagero quando digo GIGANTE, veja-se!




Não fosse eu Maria!

Adoro o "Música no coração". Todo aquele universo musical cheio de crianças me fascina. 

Adoro o "Mary Poppins", pela mesma razão e ainda porque a magia   é maravilhosa.
Como resistir a "uma colher cheia de açúcar ajuda o remédio a descer", a conseguir tirar de sacos de viagem mil e uma coisas inesperadas, entre elas um candeeiro de pé alto, a arrumar o quarto apenas pela vontade e quase sem mexer um dedo, a saltar para dentro de chaminés e para dentro de desenhos animados,  a conversar com a pega do guarda-chuva, a dançar e cantar como se a  vida fosse um musical, a voar?

 (Só não me agrada o "Feed the birds" porque não acho graça aos pombos, só me lembram doenças... Quer dizer, também me lembram correio, e fotografias no Rossio, quando eu era pequenina, a atirar-lhes milho comprado para o efeito minuto antes... o mundo alterou-se um pouco desde então.)

As manas M também adoram.

Quem nunca teve um momento  Mary Poppins, na vida, não sabe o que perdeu!



Supercalifragilisticexpialidocious!

Cantorias



Ainda me lembro, e às vezes comento, que uma das coisas que pedia em segredo era que a Mathilde e a Manon cantassem afinadas.

Foi-me concedida realização desse desejo.
As manas cantam cada vez melhor.

E cantam por todo o lado e a toda a hora, como desde sempre.

 É um prazer!
Obrigada!