Há mais de um ano, passámos na Funny, uma loja cheia de peluches, bonecos e mil outros objectos que atraem as crianças, sem piedade pela carteira dos pais.
A Manon perdeu-se de amores por um palhaço GIGANTE. Quando digo GIGANTE, não estou a exagerar.
A Manon adora peluches, até já me disse que, quando for grande quer ser inventora de peluches.
Ora o belo do palhaço custava nem mais nem menos que 169,99€.
Combinámos pois que ela iria juntar dinheiro para o comprar.
Chegou a casa e pôs-se a contar as moedinhas pretas do seu frasco. E a Mathilde a ajudar.
Fizeram contas em papéis para não se enganarem, guardaram as anotações e, de cada vez que a Manon conseguia umas moedinhas pretas, iam juntá-las ao mealheiro.
Entretanto, de cada vez que passávamos na loja, ela suspirava pelo palhaço, que lá continuava, sentado, como que à sua espera.
Ao fim de quase um ano, ela tinha o dinheiro necessário.
Voltámos à Funny. E nada de Palhaço.
Onde é que ele estava? Pois que tinha sido vendido na véspera, que tinha passado uma menina com o pai, que tinha pedido o palhaço, que o pai tinha comprado.
"Assim? Sem esforço nenhum??" - A Manon era a rainha da desilusão naquele momento.
Lá encomendámos um palhaço novo.
Demorou 4 meses a chegar.
Fui com a Mathilde buscá-lo, em segredo.
Foi a surpresa da época. A Manon ficou tão contente que passou a dormir com ele. Happy - o nome bordado na sola de um dos sapatos não podia ser mais apropriado.
E para que não se pense que exagero quando digo GIGANTE, veja-se!
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